sábado, 24 de janeiro de 2009

GATOS GRANDES COMPANHEIROS


Ao pensarmos em bruxas, rapidamente vem em nossas cabeças a imagem de um gato negro às acompanhando.
Adorado como divindade ou temido como agente do diabo; sacrificado aos espíritos do mal ou benquisto por seus poderes de cura - o gato tem representado, ao longo dos séculos, incontáveis papéis. No antigo Egito, matar um gato era considerado crime, punido com a morte. Isto porque ao gato eram atribuídos poderes divinos. Muitos deuses egípcios tinham relação com gatos. Se um gato morria, por qualquer razão, seu dono guardava luto fechado e iniciava um complicado ritual. Nele, estava incluída a raspagem das próprias sombrancelhas.

O gato doméstico (Felis silvestris catus) é um pequeno mamífero carnívoro da família dos felinos, muito popular como animal de estimação. É um dos maiores predadores dos ratos. Os gatos domésticos que conhecemos hoje, é uma adaptação dos gatos selvagens africanos. São menores e menos agressivos (em relação aos seres humanos).
Não se sabe ao certo quando os gatos passaram a ser domesticados. Foram encontrados vários registros no Egito, como pinturas, estátuas e desenhos de gatos, mas não se pode afirmar que não eram animais selvagens. O que se sabe, devido as peças encontradas em escavações é que no Egito o gato era venerado e sagrado eles utilizavam-nos como caçadores de ratos e veneravam-nos como deuses. A deusa Bastet (Bast ou Fastet) no antigo Egito, deusa da fertilidade e da felicidade, benfeitora e protetora do homem, era representada como uma mulher com cabeça de gato e vários gatos estavam relacionados a ela, como seus animais. Às margens do Nilo, havia cemitérios de gatos onde animais mortos eram mumificados e deixados em descanso eterno, junto com objetos cerimoniais e imagens de gatos, em bronze.

O gato era investido dessa aura de santidade em quase todo lugar do mundo antigo. Diana, a deusa romana, assumia a forma de gato, em algumas ocasiões.
Na Pérsia, quando se maltrata um gato preto, corria-se o risco de estar maltratando o espírito nascido ao mesmo tempo que o homem, para lhe fazer companhia e, assim, de prejudicar-se a si mesmo.

Para nós Pagãos o gato é associado à Grande Deusa, essa associação foi feita devido ao fato dos olhos dos gatos brilharem a noite, e eles conseguirem se deslocar sem ruido, copularem abertamente e da cor de seus pêlos variarem, como a cor da lua, do branco ao vermelho e ao preto...
Os Gatos igualmente eram considerados sagrados na antiga religião, germano-escandinava, pois a deusa Fréia (deusa do amor), possuía um gatos puxado por gatos brancos.

Na Europa cristã, por muitos séculos o gato teve posição privilegiada, porém, no início da Idade Média a situação mudou. Juntamente com as bruxas, os gatos foram punidos e tidos como criaturas do diabo e muitas vezes eram queimados junto com as mulheres acusadas de bruxaria ou mesmo sozinhos, mas para a cultura católica, qualquer coisa podia ser o diabo! Nos antigos pensamentos cristãos, ter um gato preto ajudava a feiticeira a entrar em contato com as forças do mal.
Depois, devido a ser um ótimo caçador, o gato foi aceito novamente nas casas e nos navios, para acabar com os roedores. Até hoje o gato encontra-se em ascensão, depois de ocupar o posto de caçador de ratos por muito tempo, os gatos passaram a ser utilizados como acessórios em eventos sociais pelas damas.
Atualmente em nossa cultura o gato é visto como um animal positivo. é considerado o segundo animal de estimação preferido, perdendo apenas para os cães.

Como se percebe, os gatos sempre tiveram que trabalhar e provar sua utilidade, mais um motivo que faz com que eles mereçam ocupar posição de destaque em nossas vidas.



Fonte: Wikipédia,e artigos pessoais

2 comentários:

  1. Adoro os animais e tenho um carinho especial por felinos. A independência e a forma de demonstrar amor são incomparáveis.
    Tenho um casal aqui em casa e só não criamos mais por falta de espaço mesmo. :-)

    Beijo

    ResponderExcluir
  2. Belo post minha amiga aiurófila!! bjs

    ResponderExcluir